Como um menino igual aos outros, gostar de futebol. Sempre quando sai de casa ao comércio, ficava de olhos grudados nas vitrines vendo as bolas. A veneração atiçava a criação de ser jogador de futebol. Assim foi possível transformar os objetos não redondos serem bolas de futebol. Sem opções de lazer e cultura, o jeito foi inventar algum passatempo para a vida. Passes, chutes, dribles e chutes novamente eram ensaiados sozinho e em qualquer lugar como um teatro. Das Tampinhas de refrigerante as bolas de papel, tudo virava uma especie bola. Vendo isso com carinho e ao mesmo tempo com piedade, a mãe foi criativa. Juntou panos velhos e confeccionou uma bola feita com meia. Deu o último nó da costura e chamou o filho. O menino quando chegou perguntou o que era e a mãe sem dizer uma palavra mostrou-lhe o presente.
Agora a alegria girava pelos pés. Na calçada, onde um poste servia como trave, meninos de todos os tipos, corriam de um lado para outro. Os pés descalços sofriam quando erravam-se a pontaria, mas valia apena ter a meia bola. A vida ganhava novo significado e pulsação por causa da bola e dos amigos.
Não se sabia explicar com palavras a emoção da vitória ou o desencanto da derrota do jogo. O grito de gol era um momento eternizado com abraços aos amigos do mesmo times. E os times...os times eram compostos no impar ou par. A partir daí, o jogo tinha um tempo ou durava até o primeiro gol. A discussões sobre falta, penaltis e gols aumentava o calor da partida. Aquele bando de meninos se preparavam como brasileiros para viverem as regras maiores da vida. Noutras ocasiões o importante era a coletividade, a turma reunida antes e depois da partida. Em certos anos, todos de verde e amarelo torcendo pela seleção, querendo ser igual ao jogador na hora do hino nacional. Alguns meninos tinham até nomes de atacantes famosos. O centro daquela alegria era a bola de meia com elevação de bola oficial dos meninos da rua na categoria de coração de todos.
Agora a alegria girava pelos pés. Na calçada, onde um poste servia como trave, meninos de todos os tipos, corriam de um lado para outro. Os pés descalços sofriam quando erravam-se a pontaria, mas valia apena ter a meia bola. A vida ganhava novo significado e pulsação por causa da bola e dos amigos.
Não se sabia explicar com palavras a emoção da vitória ou o desencanto da derrota do jogo. O grito de gol era um momento eternizado com abraços aos amigos do mesmo times. E os times...os times eram compostos no impar ou par. A partir daí, o jogo tinha um tempo ou durava até o primeiro gol. A discussões sobre falta, penaltis e gols aumentava o calor da partida. Aquele bando de meninos se preparavam como brasileiros para viverem as regras maiores da vida. Noutras ocasiões o importante era a coletividade, a turma reunida antes e depois da partida. Em certos anos, todos de verde e amarelo torcendo pela seleção, querendo ser igual ao jogador na hora do hino nacional. Alguns meninos tinham até nomes de atacantes famosos. O centro daquela alegria era a bola de meia com elevação de bola oficial dos meninos da rua na categoria de coração de todos.
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