domingo, 28 de setembro de 2014

NATUREZA MORTA


O palito de fosforo aceso.

O ovo frito no prato,

O cubinho de gelo na bandeja.

A bicicleta em baixo da janela.

A porta entre aberta para respirar a cidade.

O sino da torre escorre as horas.

Quando os pássaros festejam,

A chuva chorona a silenciar.


A árvore 
seca e suas poucas folhas a copa.

Os pingos torturam a terra


Até encharcar o chão.