domingo, 23 de novembro de 2014

Ano manga

Furtei do quintal o cheiro de manga.
O paladar abria a tentação naquele momento.
Pulei o muro alto,
Na volta arranhei os braços.
Mãos cheias e quentes
Não me arrependo.
Me farto quando o tempo urge,
Agora, já estou pertinho do caroço,
Ficam só os fiapos entre os dentes,
Faço novamente, o doce crime de janeiro
Mordo no ano vindouro.

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