A antropologia, disciplina das ciências humanas, desenvolveu um método mais empírico e qualitativo voltado para as particularidades das sociedades e culturas investigadas, permitindo o progresso singular das áreas de conhecimento. Por outro lado, essa delimitação fez a própria Antropologia cair num reducionismo teórico.
O conhecimento antropológico sempre foi de ciência da alteridade, buscando investigar o “outro”, suas particularidades e diferenças.
A “observação participante” (método de pesquisa) que leva o antropólogo à análise das informações, desvendar os significados e a conviver com a realidade estudada. Observar é uma estratégia que exige rigor e método.
O trabalho do pesquisador deve ser iniciado com a sua inserção no campo, tentando descobrir as inter-relações possíveis. Observação participante inclui o observar, escutar e escrever. O antropólogo deve procurar estabelecer critérios de observação. O registro sistemático das informações, pois irão sustentar a regularidade do fenômeno visto e sua singularidade.
SINCRONIA, DIACRONIA E HISTÓRIA
A sincronia foi uma grande crítica realizada pelos antropólogos estruturalistas, pois está implícito conceitos de primitivo, arcaico em diferentes sociedades. Aos poucos a antropologia procurava aproximar a análise sincrônica da abordagem histórica.
A diacronia sai da busca das origens e do futuro (como crêem historiadores e arqueólogos) e observa a questão da mudança e mobilidade de aspectos culturais. Por essa razão, o antropólogo deve se ater ao dados e alargar suas análises presente no objeto investigado.
Um comentário:
esses seus textos fazem parte de algum trabalho científico seu?
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