O homem sempre se percebe no fim dos tempos.”
Jorge Luis Borges
O professor Franco saiu para almoçar e próximo a escola havia um restaurante. Na metade do caminho encontrava-se uma velha barbearia. Parou e saudou o proprietário, conversou as amenidades e nada mais de extravante ou de pouca importância para os dois. Já se passava das 12 horas dia, momento em que as ideias estão óbvias. Não existe sombras para esconder o mistério ou segredo, o peso do tempo se faz ao revelar as verdades, sem força. E nessas ocasiões que se fatiam os pensamentos com lucidez e os distribuimos aos outros.
Um sujeito entrou se dizer nem bom-dia ou tão pouco boa-tarde, aquilo assustou a ambos e ao próprio cliente que perguntou se poderia cortar o cabelo. O homem não só precisava cortar os cabelos mas sim, fazer a barba e retornar ao estado de civilizado. O barbeiro prevenido de acontecer incidentes, foi logo avisando que era horário de almoço.
A relação entre barbeiro e cliente tem sentido singular para cada cliente se tem conversa ou assunto. É preciso perceber o que conversar. Em seguida se desfez da desculpa e se prestou ao serviço. O professor resolveu ficar para entender o desenrolar da conversa.
O homem sentou na cadeira, o barbeiro colocou a bata. Tão logo as coisas estavam prontas, começaram os três a se fazerem perguntas e respostas entre si. As palavras foram desvelando o que cada um sentia e percebia, uma conversa conveniente ao momento. lava-se os pratos antes de usa-los.
A relação entre barbeiro e cliente tem sentido singular para cada cliente se tem conversa ou assunto. É preciso perceber o que conversar. Em seguida se desfez da desculpa e se prestou ao serviço. O professor resolveu ficar para entender o desenrolar da conversa.
O homem sentou na cadeira, o barbeiro colocou a bata. Tão logo as coisas estavam prontas, começaram os três a se fazerem perguntas e respostas entre si. As palavras foram desvelando o que cada um sentia e percebia, uma conversa conveniente ao momento. lava-se os pratos antes de usa-los.
Era um jogo de descobertas e conclusões francas que sempre se acorava quando um expunha o raciocinio ao outro. O professor Franco, o barbeiro junto com o cliente tinham em comum algo que se apodera da vida das pessoas a longo prazo. Algo que vai se infiltrando no cotidiano: a descrença com um futuro melhor e a esperança de que a humanidade vai ser totalmente boa. Isso se relacionava tanto as ideias que governam nossas crenças quanto as pessoas que admiramos. A maturidade e as experiências que viveram enquanto pessoas na vida, os fizeram perceber que o tempo claramente desconstroi as esperanças guardadas na meninice. E enquanto se domina a fome e cabelos, vai ao chão as certezas. Ao termino daquele corte, chegaram a uma conclusão de que estavam vivendo o fim da sociedade que são eles próprios. Não haveria motivo para continuar a esconderem as ideias e nem tão pouco poupar comentários pessimistas sobre a vida.
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