O transcorrer de nossa vida pode ser como um rio. Da nascente até o desaguar no mar, nos metaforizamos em riachos, córregos ou rios. Somos águas correntes que se cruzam, afluem de uns para outros. Às vezes, somos águas perenes, caudalosas e ainda serenas ao longo da existência. Em determinado momento somos doces e noutros salgados. Guardamos segredos submersos que somente mergulhadores descobrem ao atingir o fundo do que somos. Por outras razões, fazemos boiar objetos ou pedaços de coisas que flutuam tranqüilos ao longo do leito.
Movemos moinho que geram energia, Irrigamos lugares áridos que brotam esperança. A nossa vida é como um rio com pescadores em canoas jogando a rede, crianças se banhando, mulheres lavando roupas e vaqueiros levando o gado para beber água. Deixemos as pessoas em formas de rios transcorrem ao longo da vida, seguirem os cursos naturais. A maior alegria de um rio é deságua no mar e de um ser humano também.
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