quarta-feira, 28 de julho de 2021
Aspectos teóricos de Pierre Bourdieu.
terça-feira, 27 de julho de 2021
As Explicações da relação da CULTURA e da NATUREZA
O ser humano não traz, ao nascer, uma determinação natural do comportamento. A conduta do mesmo é feita numa relação dinâmica com a natureza, onde se aprende a lidar com ela, e assim elaborar um sistema humano de linguagem que lhe permite se situar em relação à natureza. Neste sentido, o ser humano é inacabado(BERGER:1985), precisando da Cultura para poder se relacionar com o meio. A cultura torna-se esse viés pelo qual se percebe diferente dela e busca o controle da natureza, ao mesmo tempo em que se sente parte dela e vive um processo de constante reelaboração dos significados do meio social.
quarta-feira, 14 de julho de 2021
A nomeação do Corpo e seus passos.
terça-feira, 6 de julho de 2021
O emocional para o consumo.
O capitalismo sempre precisou se desenvolver gananciosamente em todos os sentidos da condição humana. Isso quer dizer que, além das transformações industriais e urbanas em qualquer lugar do mundo, o mesmo moldou de forma invisivelmente os sentimentos e o modo de pensar e agir das pessoas. Nesse ensaio iremos entender a maneira como compramos e consumismo. O modo de consumo e serviços foram a base para nos tornarmos quem somos socialmente e está além do mero ato de comprar e vender, eles instigam as relações sociais e nossas emoções pessoais com gestos civilizados. Sem querer agimos como se tivéssemos comprando amizade, namoro e relações de parentesco. Um dia, o produto não serve mais para nada, ou seja, virá descarte, assim como as nossas relações sociais se desgastam com o tempo.
É verdade que de inicio, a lógica capitalista produzia bens duráveis. Mas, poucos tinham o poder de comprar. Seria um novo modelo de produção buscou redesenhar a durabilidade do produto. De forma tática, começou a se programar a produção industrial para que os bens finais tivessem um tempo curto e não tivesse reposição de suas peças.
Por outro lado, esse estilo de pouca durabilidade foi análogo na economia adquiriu . Primeiro, abriu - se o acesso financeiro ao consumo por meio de liberação de créditos com juros "baixos" ou a perder de vista, depois, os bancos tinham linhas de empréstimos para todos os estilos e por fim, a popularização do cartão do cartão até para quem não tem rendimento. Isso impactou em vários setores sociais, mas também criou uma ânsia de consumir maior em qualquer cidadão.
Oferecer um produto não era como antigamente, surgiram diversas maneiras de vender um bem material. As formas de comercialização foram também mudando ao ritmo do consumo. Os serviços de venda pela internet fez girar a roda do que era necessário para produtos supérfluos e teve mais descartes sem retorno. O falso sentimento de " posso comprar " ou " eu estou pagando " estava longe da necessidade coletiva e do bem comum. Ou seja, sustentabilidade e responsabilidade social permanece apenas como propaganda para os outros.
O modo de vida capitalista acaba com os recursos naturais por um lado e por outro, produz um monte de produtos descartados que vão sendo amontoados. Todas as nossas relações sociais e emocionais tem uma origem e um fim na vida, seriam iguais ao modo de produção econômica que vivemos. Cada vez mais, o sentido de uma relação eterna e duradoura desmanche-se com o decorre do tempo.
Reutilizar, reduzir e reciclar ajudam muito a diminuir esse frenético modelo de vida que não nos damos conta de como estamos imerso dentro dele. O consumo zero pode ser outra maneira de carimbar o diferencial de cada para que o futuro garanta para todos acesso igual a tudo. Assim como escreveu Karl Marx : " Se o trabalhador tudo produz, a tudo ele pertence."