Sempre coloco,
No final da tarde,
A cadeira na calçada.
É um bater de asas
Pela brisa vespertina.
Voar em muitas histórias:
De quem chega e senta,
De quem vem ou passa.
Alguns segredos revelados,
Outras confissões guardadas.
Sou flanador cativo.
Pelas histórias e gente dali.
Rua das prosas infinitas
Contadas na calçada de Rita.
Um viajante sem prumo.
Transito por nomes, tragédias e comédias.
Lugar que constrói heróis e destroi vultos.
Quando é noite,
o vôo se amplia.
As crianças que ainda ficam na rua,
Fazendo pirraça,
São os últimos a se recolher
Antes de ouvir:
Alguém me chamar
vem pra dentro de casa!
Um comentário:
Lindo! Amei a poesia primo! Um gde abraço!
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