Ir à capital Pernambucana, é está prevenido em alguns sentidos. O visitante quando chega em Recife ocorre um processo de se construir intimamente com flanador ao mesmo tempo que se refaz perdido ao se estar nela. Primeiro, o olhar na arquitetura e as descobertas nas histórias que se possam tirar, não digo só em referência aos prédios já tombados, há aqueles que ainda vão ser restaurados e também possuem histórias. Os prédios modernos são capítulos a parte. As ruas estão cheias das revoluções que causaram dores de cabeça aos portugueses. Ir ao Recife é viver outra situação...ao se topar com cenas corriqueiras e esquecidas pela velocidade dos carros apressados e nos transeuntes com passos largos pelas calçadas. Só as pessoas de olhar apurado consegue ver essa Recife. Aconselho a não terem roteiro pré-estabelecido, se desregrem disso, vão despreocupados com: o nome das igrejas, dos casarões e outros costumes do guia de turismo básico. Àlias, as pessoas tem dificuldades de dizerem os nomes de casas e igrejas e não descreverem direito os lugares depois das viagens.
Em Recife, se deixem ir como um voyeur pelas situações que foram aparecendo, isso com certeza vai acontecer. Converse com o povo da cidade, pergunte sobre a vida nela enquanto bebe água num quiosque ou com o vendedor ambulante. Quando estiver cansado e ficar sentado no banco de uma praça no centro ou esperando um ônibus, observe as pessoas circulando. Para mim, isso é conhecer a alma da cidade: ver gente que a fazem funcionar singularmente. E é a melhor parte de se ir a outro canto.
Hoje, as pessoas fazem viagens para ir ao lugar como se mostrou no jornal ou comercial. É como se sentisse figurantes ao chegar lá, num cenário de novela ou seriado de TV. Mas em Recife, o que serve são as personalidades que povoam cada cantinho. Costume dizer que Recife é esquecida da grande mídia, e isso é uma vantagem para um turismo diferente. Só vai ao Recife quem quer se desprender, do convencional, se vai pelo boca a boca, não se convence do que ver na TV.
Em Recife, se deixem ir como um voyeur pelas situações que foram aparecendo, isso com certeza vai acontecer. Converse com o povo da cidade, pergunte sobre a vida nela enquanto bebe água num quiosque ou com o vendedor ambulante. Quando estiver cansado e ficar sentado no banco de uma praça no centro ou esperando um ônibus, observe as pessoas circulando. Para mim, isso é conhecer a alma da cidade: ver gente que a fazem funcionar singularmente. E é a melhor parte de se ir a outro canto.
Hoje, as pessoas fazem viagens para ir ao lugar como se mostrou no jornal ou comercial. É como se sentisse figurantes ao chegar lá, num cenário de novela ou seriado de TV. Mas em Recife, o que serve são as personalidades que povoam cada cantinho. Costume dizer que Recife é esquecida da grande mídia, e isso é uma vantagem para um turismo diferente. Só vai ao Recife quem quer se desprender, do convencional, se vai pelo boca a boca, não se convence do que ver na TV.
Já me disseram que as pontes em Recife lembravam Dublin, na Irlanda. Noutra ocasião, me contaram que o bairro do Recife Antigo é a pequena recordação de Lisboa e não raro leio em revistas que a cidade é a Veneza brasileira ou a mauricéia ( de Maurício de Nassau ). etc e tal. Nunca me falaram que na cidade nasceu gente como Gilberto Freyre, Manuel Bandeira, Joaquim Nabuco, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e tantos outros pensadores, artistas e intelectuais. Porque Recife se faz com outro vies, é uma peróla escondida nesse país e quer seja de nomes consagrados ou anônimos, se preversa o desejo de conhecê-la.
Para finalizar, lembro que quando menina, Clarice conseguiu enxergar isso nos contos, num ela diz: Eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas do Recife...E não caia nenhuma vez. Em restos de carnaval. Já adulta escreveu: Enfim, eu sabia para que havia as pontes, as praças, as ruas e as avenidas em Recife, para o carnaval. E o carnaval de Recife é outra história sentimental, pois não existe pecado abaixo do Equador.
Para finalizar, lembro que quando menina, Clarice conseguiu enxergar isso nos contos, num ela diz: Eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas do Recife...E não caia nenhuma vez. Em restos de carnaval. Já adulta escreveu: Enfim, eu sabia para que havia as pontes, as praças, as ruas e as avenidas em Recife, para o carnaval. E o carnaval de Recife é outra história sentimental, pois não existe pecado abaixo do Equador.
10 comentários:
Seu olhar bem apurado de Recefi revelado pelo texto e através das retinas traduz sua paixão pela capital do Pernanbuco como "...um cão vadio e uma onça pintada se amando na praça..."(Palhaço Alceu).Você não estar nem aí para o que os outros vão dizer sobre seu amor escandaloso por essa cidade.Acho lindo sua inclinação poetica por essa orbe tão transcendental...
Na primeira vez que fui a Recife, me perdi na Caxangá com mais dois amigos. Chovia e a urbe nos engoliu com água e lama, homem. Aí tive de pegar um taxi. Curiosamente tocava no som do carro "a velha debaixo da cama..". Fantástico!!
Isso é também sentir a cidade em suas mínimas nuances. Os pontos turístico...sim, tudo bem. Que sejam visitados nada contra. Mas melhor do que turismo é a participação observante. Se embrenhar pelos lugares, botecos becos, vagabundo-errante ao acaso e destraído no fluxo, mas também ligado, captando tudo de bom e ruim do que é profuso no pulsar da cidade.
Ah! Recife tudo de bom, ainda mais quando a gente vai com as pessoas que gostamos, da nossa galera...
Essa viagem foi tudo de bom se resume em apenas uma palavra: INESQUECÍVEL...
O lugar em si é linda, sua arquitetura, sua história, é d +...
Olinda nem se fala, apesar de termos ido á noite, mais a vista la de cima é maravilhosa da cidade.
Até enventamos uma música né, é assim: quanta lamera, Recife, quanta lamera..kkk e de Olinda, quanta ladeira, Olinda, quanta ladeira... rsrsr
Mais é isso que faz a cidade como ela é, as ladeiras de Olinda, as igrejas, tudo... :D
Viiiagem Muiitaa Ineesqueeciivel , Lugaar encantaadoor '
Reeciifee uma ciidade Perfeiita , lugares Liindoos , '
a baagunça com a galeeraa , teem quee teer neeh?
e em Olinda , foe perfeiitoo paiisagem Linda , apezar daquelaa Ladeiira basiicaa que tivemoos que subiir , pagueii toodoos os meus pecadoos , mas valeu a pena , subiiria denovo se fosse preciisoo, uma viagem que vai ficar marcado pro resto da minha vida !
Recife e Olinda dispensam comentários.É a mistura do velho com o novo.Tudo perfeito.É uma fórmula mágica:ladeira+catinga+frevo+canseira =beleza+vontade de voltar lá.
A visita ao Inst. Ricardo Brennand é resultado entre a imaginação do ser humano capaz de unir a história com a estória,entende?é unir as tradições de vários povos numa obra de arte principalmente mostrando o nu,o sensual.Indescritível!!!
Recife, a própria Veneza em nosso amado Brasil. Fiz questão de olhá-la com o olhar de um poeta, que busca tirar a essencia de tudo que ver, ouve, cheira e toca.
Quanta história, quanta cultura...
Olinda! Ruas pavimentada em pedra, o ar que se respira é pura cultura. faz jus ao título recebido: PATRIMONIO DA HUMANIDADE.
Vivemos momentos únicos.Aprendizado novo.
Sinto que acrescentamos muito, nos conhecimento proporcionados aos alunos que fizeram das ruas de Recife e Olinda um laboratório da história de nosso Brasil.
A viagem foi ótima,estavamos precisando mesmo de uma diversão com a galera!
Costinha e Keila animaram todos,um dançava e o outro cantava!O lado bom da vida é esse;* Gostei muito de aprender um pouco mais sobre nosso Brasil de uma maneira divertida.Deveriamos estudar mais vezes assim . hshuahsuhaushua.
Recife tem muito a oferecer.
Recife, cidade linda!! A viagem foi tudo de maravilhoso, cantamos, rimos, dançamos, Keila e Costinha animou mesmo toda a galera, ate quem tava lá na frente foi nos fazer uma visitinha lá no fundão.
Olinda é muito linda, mesmo com suas "pequenas" ladeiras que tivemos que subir para visitar os locais, mesmo assim TUDO foi MARAVILHOSO!!
Viagem que irá ficar pra toda a HISTORIA!!..
Conhecer Recife ao seu lado, meu querido Costinha, foi um espetáculo, pois você faz com que vejamos beleza no mais simples dos espaços.
Semana que vem estarei lá novamente e curtirei ainda mais aquele lugar tão cheio de encanto, e muito bem descrito por você.
Obrigada pela adorável companhia.
Beijos
Falar de Recife é falar do momento mágico em que uma donzela se entrega a seu grande amor, é fechar os olhos e sentir todas as sensações que o clímax provoca em si, falar de Recife, viver em Recife, é falar de amor, de prazer, de sensações, é fazer amor todos os dias com quem se ama...
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